Chernobyl 20 anos depois...
A energia nuclear é a mais perigosa fonte de energia conhecida. Quando os sistemas de segurança foram desactivados, nada mais que quatro segundos bastaram para que o reactor de Chernobyl explodisse. Desde esse dia, mais de nove milhões de pessoas estão a sofrer.
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http://www.geota.pt/Foco/Focos%20Antigos/chernbyl.htm
O acidente na central nuclear de Chernobyl fez cerca de 200.000 mortos na Ucrânia, Bielorrússia e Rússia, segundo um relatório da Greenpeace hoje apresentado, que critica a ONU por «minimizar conscientemente» a catástrofe de há 20 anos.
Um relatório das Nações Unidas publicado em Setembro de 2005 estabeleceu em 4.000 o número de mortes causadas pelo elevado nível de radiações a que foram expostas as populações de partes da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia.
Para Thomas Breuer, perito nuclear a trabalhar com a organização ecologista, «afirmar que houve 4.000 vítimas mortais é negar a gravidade do acidente e ignorar o sofrimento de inúmeras pessoas».
A Greepeace considera, pelo contrário, que é «muito realista» um estudo publicado este ano pela Academia das Ciências russa, segundo o qual, desde Chernobyl, se registaram na Ucrânia, Bielorrússia e Rússia 270.000 casos suplementares de cancro - casos que só surgiram devido à catástrofe -, que se traduzirão, no total, numas 93.000 mortes.
«Ninguém pode dizer, com certeza, quantas pessoas morrerão devido a Tchernobyl», disse Thomas Breuer, numa conferência de imprensa em Berlim, convocada para apresentar o estudo da Greenpeace.
Neste, apresentado também hoje em Kiev, Amesterdão e Moscovo, a organização ecologista baseia-se numa compilação de vários estudos, muitos deles de autoridades russas, para afirmar que o número potencial de mortes devidas a Tchernobyl é da ordem das 200.000, naqueles três países, entre 1990 e 2004, devido a cancros e a outras doenças.
Segundo esses estudos, o acidente nuclear provocou um aumento significativo, não só dos casos de cancro entre as populações afectadas, como também de um «amplo leque» de outras doenças respiratórias, digestivas, circulatórias, endócrinas e do sistema imunitário.
Com base nas estatísticas oficiais bielorrussas, a Greenpeace afirma que «uma análise das doenças oncológicas mostra que cerca de 100.000 das futuras mortes por cancro em todo o mundo serão uma consequência da catástrofe de Chernobyl».
A Greenpeace assinala também, no relatório, que a superfície contaminada com césio-137 após a catástrofe foi de 45.260 quilómetros quadrados - sem contar com os territórios da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia, os mais afectados - e, no total, entre cinco e oito milhões de pessoas vivem hoje, 20 anos depois, em zonas altamente contaminadas com elementos radioactivos.
O acidente com um reactor nuclear da central de Tchernobyl, situada na Ucrânia, perto da fronteira com a Rússia e com a Bielorrússia, ocorreu a 26 de Abril de 1986.
Um relatório das Nações Unidas publicado em Setembro de 2005 estabeleceu em 4.000 o número de mortes causadas pelo elevado nível de radiações a que foram expostas as populações de partes da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia.
Para Thomas Breuer, perito nuclear a trabalhar com a organização ecologista, «afirmar que houve 4.000 vítimas mortais é negar a gravidade do acidente e ignorar o sofrimento de inúmeras pessoas».
A Greepeace considera, pelo contrário, que é «muito realista» um estudo publicado este ano pela Academia das Ciências russa, segundo o qual, desde Chernobyl, se registaram na Ucrânia, Bielorrússia e Rússia 270.000 casos suplementares de cancro - casos que só surgiram devido à catástrofe -, que se traduzirão, no total, numas 93.000 mortes.
«Ninguém pode dizer, com certeza, quantas pessoas morrerão devido a Tchernobyl», disse Thomas Breuer, numa conferência de imprensa em Berlim, convocada para apresentar o estudo da Greenpeace.
Neste, apresentado também hoje em Kiev, Amesterdão e Moscovo, a organização ecologista baseia-se numa compilação de vários estudos, muitos deles de autoridades russas, para afirmar que o número potencial de mortes devidas a Tchernobyl é da ordem das 200.000, naqueles três países, entre 1990 e 2004, devido a cancros e a outras doenças.
Segundo esses estudos, o acidente nuclear provocou um aumento significativo, não só dos casos de cancro entre as populações afectadas, como também de um «amplo leque» de outras doenças respiratórias, digestivas, circulatórias, endócrinas e do sistema imunitário.
Com base nas estatísticas oficiais bielorrussas, a Greenpeace afirma que «uma análise das doenças oncológicas mostra que cerca de 100.000 das futuras mortes por cancro em todo o mundo serão uma consequência da catástrofe de Chernobyl».
A Greenpeace assinala também, no relatório, que a superfície contaminada com césio-137 após a catástrofe foi de 45.260 quilómetros quadrados - sem contar com os territórios da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia, os mais afectados - e, no total, entre cinco e oito milhões de pessoas vivem hoje, 20 anos depois, em zonas altamente contaminadas com elementos radioactivos.
O acidente com um reactor nuclear da central de Tchernobyl, situada na Ucrânia, perto da fronteira com a Rússia e com a Bielorrússia, ocorreu a 26 de Abril de 1986.
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