PSD de Coruche contesta obras nas pontes antes da Primavera
O PSD de Coruche contesta a realização de obras em seis das sete pontes sobre o Vale do Sorraia antes da Primavera, considerando uma aberração a calendarização numa altura em que a circulação alternativa pode ficar impedida por cheias.
José Manuel Poitier, da concelhia de Coruche do PSD, disse à agência Lusa ser "impensável realizar obras quando as cheias são previsíveis", lamentando que primeiro se tenha anunciado a intervenção e só depois se tenha avançado para o estudo de alternativas.
José Manuel Poitier, da concelhia de Coruche do PSD, disse à agência Lusa ser "impensável realizar obras quando as cheias são previsíveis", lamentando que primeiro se tenha anunciado a intervenção e só depois se tenha avançado para o estudo de alternativas.
Segundo disse, o seu partido concorda e participou nas propostas de minimização dos efeitos das obras no concelho aprovadas pelo conselho municipal de segurança, mas entende que a intervenção "não pode começar em Outubro (como foi anunciado)", não só porque a campanha agrícola ainda não terminou, como devido às condicionantes impostas pelas chuvas nos caminhos alternativos.
O presidente da câmara municipal de Coruche, Dionísio Mendes (PS), disse à Lusa ter entregue à Estradas de Portugal um memorando que expõe as preocupações das instituições do concelho e propõe uma série de medidas que possam minimizar os efeitos das obras, que irão separar os dois lados da vila por mais de dois meses.
Segundo a autarquia, não há ainda resposta ao memorando enviado, mas há a garantia de que a intervenção nas pontes não começará em Outubro.
Entre as medidas propostas estão a colocação de uma ponte militar alternativa à primeira ponte, ou a possibilidade de circulação alternada, fazendo-se a passagem alternativa às restantes travessias por uma estrada de campo, inundável em tempo de cheia.
As obras nas pontes, reconhecidas como necessárias, irão obrigar ao desvio de dezenas de quilómetros, tanto de viaturas de socorro (como ambulâncias e carros de bombeiros), como de privados (tanto trabalhadores da zona industrial, situada na margem esquerda, como de alunos residentes nesse lado da vila) e de pesados ao serviço das várias empresas do concelho.
"O Mirante" On-line
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