segunda-feira, maio 19, 2008

Gran´Gula Restaurante


Um projecto que fazia falta à nossa vila, espaço bonito e elegante, com uma gastronomia 5 estrelas, que encoraja os coruchenses a beber um bom vinho; provar as deliciosas entradas; saborear num ambiente requintado, um prato que é fruto de um cardápio bem cuidado.
Claro que não estamos a falar de um simples restaurante em que dê para lá se ir todos os dias, pois notávamos um pequeno rombo na nossa bolsa; os preços não são muito elevados, atendendo ao serviço que por ali se pratica, mas o conjunto: Entrada, prato, bebida, sobremesa acaba por rondar os 25 euros por pessoa. Mas vale a pena experimentar! Apenas uma nota negativa, sala pequena e pouca variedade na carta dos vinhos.

Aqui fica a morada e os contactos: Largo Porto João Felício nº8
2100-116 Coruche
Móvel: 917980998 E-mail:
restaurante.grangula@gmail.com

terça-feira, maio 13, 2008

Gémeas Andreia e Ana Robalo brilham na Europa dos trampolins

As irmãs gémeas, Andreia e Ana Robalo, têm apenas 16 anos, são ginastas de eleição. Brilharam nos Campeonatos da Europa de Juniores, que se disputaram em Odense, Dinamarca. Andreia conquistou uma medalha de ouro e uma de prata, e Ana conquistou uma medalha de prata. Naturais da freguesia da Fajarda e treinam todos os dias em Salvaterra de Magos.

Andreia e Ana já são uma referência da ginástica acrobática em Portugal e pedem meças a nível europeu e mundial.

El Coruchero quer aqui deixar expressos os parabéns às atletas! Com três vivas ás campeãs.

quarta-feira, maio 07, 2008

Por cá …Banco Alimentar recolheu 60 toneladas

O Banco Alimentar Contra a Fome de Évora angariou 60 toneladas de alimentos, em mais uma campanha nacional de recolha de alimentos, que teve lugar este fim-de-semana.
Contando com a ajuda de 1200 voluntários, a recolha teve lugar em estabelecimentos comerciais de 18 localidades dos distritos de Beja e Évora, e ainda em Coruche.Segundo informação da entidade, enviada à DianaFm, o valor alcançado representa um acréscimo de 41% em relação à Campanha de Maio de 2007.
Os alimentos recolhidos irão constituir parte significativa dos cabazes mensais a distribuir a cerca de 80 Instituições de solidariedade, que por sua vez, os farão chegar a cerca de 8000 pessoas comprovadamente carenciadas.

segunda-feira, maio 05, 2008

Sabores do Toiro

As batatas fritas e as saladas estão presentes mas as frutas ganham cada vez mais espaço; Não há apenas cem maneiras diferentes de cozinhar bacalhau. Na semana em que a carne de toiro bravo reina em Coruche os restaurantes mostram que a imaginação dos cozinheiros não tem limites.

Se pensa que uma boa carne grelhada só vai bem com batata frita, arroz ou salada está bem enganado. Não pondo de parte esses acompanhamentos a carne de toiro bravo casa bem com frutos como o abacaxi, a laranja, o kiwi ou a uva. “Gostamos de fazer acompanhar esta carne com algumas frutas mais ácidas. A combinação é muito agradável” explica Carlos Peseiro, gerente do restaurante o Farnel, na vila de Coruche.

Peito alto e cachaço assado no forno são exemplo de prato. O vitelo aparece sobre a forma de pequenas fatias num dos lados da travessa. A carne vem escura da marinada com vinho tinto. Soma-se a cebola, azeite e salsa. Dois ou três dias de preferência a marinar. Vai ao forno e escorre-se o líquido, juntando-se mais azeite e a grelha faz o resto. No prato fazem-se os contrastes com as rodelas de abacaxi e kiwi e os bagos de uvas pretas. A cenoura dá mais colorido. Para completar há também batatas fritas. Todos os sentidos são chamados à mesa.

O restaurante participa em mais uma edição dos Sabores do Toiro Bravo, a quinta que se realiza em Coruche. Será nos fins-de-semana de 2,3,4 e 9,11 e 12 de Maio no cenário dos corredores da praça de touros de Coruche.

Se o povo diz que há cem maneiras de cozinhar bacalhau, o Farnel dedica-se a provar que há o mesmo número de maneiras de cozinhar carne de touro bravo. É uma questão de inventar. De ter imaginação. De saber combinar sabores. Na ementa do restaurante, que já foi uma adega, há rolinhos de toiro bravo com rosmaninho, favas com entrecosto de toiro bravo, grelhada mista na telha, espetadas de lombo de novilho em pau de loureiro. E nem sequer falta uma alusão ao mundo da festa brava. Em jeito de homenagem o restaurante criou o bife à Vítor Mendes. A carne é frita com natas e pimenta verde, com duas pequenas bandarilhas a serem espetadas com dois camarões.

Nos acompanhamentos, além da fruta há ainda as migas com espargos, batata cozida com pele regadas com uma “puxada” de azeite e alho, bróculos, cenouras e couves de Bruxelas.
Carne sazonal que pode ir para o prato todo o ano
As peças nobres do toiro bravo são as mais apreciadas. Vazia, lombinho, alcatra ou pojadouro. As chamadas peças de segunda entram mais em guisados ou em pratos que vão ao forno.

“A carne para ter qualidade tem de ser escolhida um mês antes de ser confeccionada e servida. Trazem-se os bezerros e são engordados com farinha e aveia para a carne ficar mais tenra, já que é reconhecidamente mais rija que a de vaca. Depois a carne fica em repouso durante 15 dias, antes de começar a ser confeccionada”, explica a Carlos Peseiro.

Durante a época tauromáquica há mais carne para os restaurantes mas é raro o toiro lidado na praça acabar no prato. A maior parte da carne vem de outro lado. Durante as tentas as bezerras são picadas para testar a sua bravura. São os que não servem para a condução que são abatidas para consumo.

Doze vitelos estão já encomendados para O Farnel nesta edição do festival. Só deverão restar as peças de segunda que o restaurante vai confeccionar noutros pratos durante o ano.

O ambiente dentro da praça de touros, onde decorre o festival, será o do mundo taurino. Cada restaurante irá ter 100 lugares à disposição. Mas mesmo assim não é suficiente para a procura. ” No nosso caso há pessoas que chegam a estar duas horas à espera de lugar”, salienta Carlos Peseiro.