Gosto de escrever a lápis.
Gosto do som que a ponta macia faz ao sujar o papel.-Escrevi sempre muito a lápis, gastei incontáveis tubinhos de madeira com a grafite dentro em afia delas consecutivas. Reduzi o tamanho a muitos lápis, ate serem pequenos demais para me caberem na mão; Guardo essas pontas numa caixa, não sei porquê, como guardo todas as inúteis recordações que guardo sem saber porque o faço.
-Recordo com saudável saudade o som entrechocalhante que os meus lápis faziam na sua caixa de madeira que usava na escola. O cheiro a madeira intenso quando deslizava a tampa. O cheiro das aparas em espiral que saíam do afia lápis e o traço a engrossar a cada letra, até à afia dela seguinte.
-Agora uso uma porta minas, com minas quase tão finas como cabelos, que de quando em quando tenho que empurrar para continuar a sujar o papel com as palavras cinzentas.
-Recordo com saudável saudade o som entrechocalhante que os meus lápis faziam na sua caixa de madeira que usava na escola. O cheiro a madeira intenso quando deslizava a tampa. O cheiro das aparas em espiral que saíam do afia lápis e o traço a engrossar a cada letra, até à afia dela seguinte.
-Agora uso uma porta minas, com minas quase tão finas como cabelos, que de quando em quando tenho que empurrar para continuar a sujar o papel com as palavras cinzentas.
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