Não há vez como a primeira...
Diz-se que não há vez como a primeira, mas para quem um dia teve de estender a mão no meio da rua para pedir dinheiro, a primeira vez foi uma fronteira, o orgulho ficou em casa, se a casa ainda existia, depois desse dia talvez seja mais fácil, não há nada que não se transforme em rotina como ladainha de um mendigo. Acordam e convivem diariamente com a sua rotina, são muitos e vivem de esmolas, de manhã á noite esperam pacientemente pela boa vontade de quem passa, na agitação das ruas estão lá parados á espera da caridade alheia, a vida não lhes correu bem e de um momento para o outro perderam tudo, no primeiro dia em que se viram obrigados a estender a mão, baixaram os olhos, aos poucos a vergonha foi dando lugar á resignação e o hábito tornou tudo mais fácil.
Todos os dias passamos por eles do outro lado do passeio, por vezes fugimos á regra e sem encarar o seu olhar, aliviamo-nos do peso das moedas, são os pedintes do nosso concelho que nos entram diariamente pelos olhos, pedem-nos dinheiro porque sabem que a amizade não se pede, mas por vezes o que precisam é amor, carinho e integração social.
Todos os dias passamos por eles do outro lado do passeio, por vezes fugimos á regra e sem encarar o seu olhar, aliviamo-nos do peso das moedas, são os pedintes do nosso concelho que nos entram diariamente pelos olhos, pedem-nos dinheiro porque sabem que a amizade não se pede, mas por vezes o que precisam é amor, carinho e integração social.
2 Comentários:
concordo ,o mundo vai màl ,o rico està cada vez mais rico o pobre cada vez mais pobre,aqui em frança é a junventude que se revolta,e depois quem serà?os governos sao todos iguais e provocam estas revoltas.portugal como frança os problemas sao desenpregos e vida càra depois do euro.estive ai em coruche em agosto a vida està cara! as queijàdas na corida a 3euro nao engoli!!!lol.daqui a pouco portugal està caro demais para nos imigrantes o filios de imigrantes que fomos criàdos com amor a esse pais que é nosso sem ser nosso. fatima .
Podes crer amigo...ainda "não perdi a esperança" de andar a estender a mão também...porque há sempre uma primeira vez.Grande abraço.
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