Há momentos

Há momentos que não nos apetece fazer nada, ou fazer algo que nos parece ser a melhor altura para o fazer. Isso é qualidade de vida! Mas que qualidade de vida? Indicadores sociais ou económicos? Eu sinceramente prefiro os indicadores pessoais.

Acordar com a luz do amanhecer, depois de já “tudo” estar acordado; acordar com o chilrear dos pássaros, acordar e sair para sentir o calor do sol em meu rosto, este sol de Outono. Passar uma tarde bem divertida com os amigos, a beber um chocolate quente, de preferência frente ao mar. Ficar horas indefinidas a olhar um belo lume defronte à lareira. Horas e horas a divagar, a sonhar a recordar, a rir; saborear uma boa gastronomia, beber um bom vinho. Respirar ar puro, passar a noite a ver as estrelas, a olhar para a lua. Voltar a casa. Sair de casa. Entar de novo em casa.

As sensações da música que ouvimos, que vivemos, que imaginamos na nossa mente, que exteriorizamos… As ondas positivas que ela nos transmite nos momentos mais nostálgicos.

O que sentimos, serenamente ao adormecer, depois de fechar o dia…